GASTRONOMIA

Vila Real tem como especialidades as sopas, a vitela e o cabrito assados com arroz de forno, as tripas aos molhos, os covilhetes, a carne maronesa, o joelho da porca, a bola de carne e diversos enchidos. O vila-realense teve sempre o gosto da boa mesa, adoptando como suas algumas especialidades de outros locais, como os pratos de bacalhau, o cozido à portuguesa, os milhos (Ribeira de Pena), etc. No campo da pastelaria, o destaque vai para os pastéis de toucinho ou "cristas de galo" e os pastéis de Santa Clara conventuais, as tigelinhas de laranja, os pitos de Santa Luzia, os cavacórios e bexigas, e os santórios. Destaque também para uma especialidade de confeitaria: as ganchas.

As Nossas Bebidas

Protegida dos ventos atlânticos pelo maciço montanhoso do Marão, a bacia hidrográfica do Baixo Corgo, formada por vales agrestes e apertados, dispõe de um microclima singular que, aliado à natureza do seu solo xistoso, permite que as vinhas cultivadas por processos tradicionais, produzam uvas de excelente qualidade. No século XVIII, em 1756, as características únicas da região levam o Marquês de Pombal a instituir a Região Demarcada do Douro, a primeira região do mundo a ser definida e regulamentada com vista a proteger as qualidades inimitáveis dos vinhos aí produzidos. No entanto, é importante referir que estas características únicas do vinho, só são possíveis graças ao espírito de sacrifício das gentes da região, que, com a sua persistência e à custa de muito sofrimento, têm tido a coragem de domar a geografia difícil do território, sabendo retirar dela o melhor proveito.

Pitos de Santa Luzia

Os pitos de Santa Luzia que, a seguir aos pastéis de toucinho do céu, são os que mais se vendem, têm também berço no Convento de Santa Clara. Desta vez foi Maria Ermelinda Correia, mais tarde irmã Imaculada de Jesus, quem lhes deu forma e paladar. Feitos de doce de abóbora, os pitos foram consagrados a Santa Luzia, padroeira das coisas da vista, da qual Maria Ermelinda Correia se tornou devota, e que ainda hoje é lembrada com uma festa a 13 de Dezembro, na capela de Vila Nova em Folhadela

Grande Reserva

é um vinho agradável e bastante aromático, suave, aberto mas com persistência e medianamente estruturado, que se bebe com facilidade e acompanha bem pratos de peixe não muito pesados. Tem um aroma ligeiramente floral e na boca notas de frutos do pomar, a par com alguma mineralidade. Também este esteve acima das expectativas para o preço que custa.

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